terça-feira, 27 de março de 2012
SESSÕES EM 2012
2º Trimestre
ABRIL
12 Exú
26 Homenagem ao Pai Ogum
MAIO
10 Caboclos (Preto Velho)
24 Exú (Ciganos)
JUNHO
14 Caboclos
28 Exú
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
UMBANDA
A tímida Umbanda, nascida às escondidas, hoje se mostra como uma religião de fato, e a cada dia sua existência vem se destacando no cenário religioso brasileiro e adquirindo uma respeitabilidade ímpar, pois ela é, de fato, a religião brasileira por excelência. Não fica nada a dever às outras religiões que aqui se fixaram.
A Umbanda ainda está na sua primeira idade e já mostra um vigor, uma exuberância, digna do povo brasileiro, também jovem, exuberante e cordial.
A Umbanda é, talvez, a única religião que pode ser chamada de social, pois tem se dedicado desde seu nascimento às pessoas e suas necessidades básicas e imediatas.
Os sacerdotes de Umbanda são oriundos de todas as classes sociais e trazem como formação pessoal suas lides diárias com os vários problemas que assolam a sociedade brasileira e espezinham a vida dos seus cidadãos.
A tímida Umbanda do começo do século XX dedicava-se a consolar, esclarecer e confortar o coração e a mente das pessoas que procuravam nos médiuns um primeiro socorro espiritual.
Esta sua faceta social e socorrista impôs-se como uma de suas características fundamentais. O tempo provou como foram sábios os espíritos semeadores da religião de Umbanda, pois até hoje a Umbanda é sinônimo de socorro imediato e pronto socorro espiritual.
Não são poucas as pessoas que acorrem aos centros de Umbanda quando se sentem desenganadas com a medicina, desiludidas com outas religiões e desencantadas com o amparo que a própria sociedade lhes deveria proporcionar. É nos centros, acolhidos por sacerdotes despidos de toda pompa e de todos os tiques religiosos (pois são pessoas simples, mas portadoras de dons espirituais), que os aflitos consulentes recebem palavras de conforto espiritual, consolo fraternal e esclarecimentos que lhes devolverão a fé em Deus e a confiança em si mesmos, auxiliando-os em suas caminhadas terrenas.
Grande tem sido o trabalho realizado pelos sacerdotes de Umbanda, pois sendo eles parte desse povo que luta, sofre e evolui a duras penas, são conhecedores das mazelas da vida daqueles que os procuram.
Divino tem sido o trabalho dos dirigentes umbandistas que, discretamente, têm sustentado em torno de suas federações os muitos centros que nascem naturalmente por todo o Brasil e, desprovidos de recursos materiais, mas movidos pela fé e pela boa-vontade, têm imposto uma ordem as manifestações espirituais que acontecem em todos os cantos e a todo instante, mantendo uma convivência pacífica com as outras religiões desde o nascedouro da Umbanda, quando ela se realizava no fundo dos barracões.
A Umbanda nasceu humilde, entre os humildes, e tem falado a todos os brasileiros por intermédio da humildade. A Umbanda não constrói templos gigantescos ou luxuosos, pois pompa e luxo não fazem parte de seus fundamentos.
A Umbanda não se preocupa senão com a espiritualização das pessoas e em cuidar daqueles que são portadores de dons naturais, mas que nas outras religiões são segregados ou excluídos.
Grande tem sido o trabalho da Umbanda no campo social, pois acolhe pessoas desesperadas, confundidas e desacreditadas de suas próprias potencialidades e, pouco a pouco, vai devolvendo-lhes a esperança, esclarecendo-as da transitoriedade de suas situações e devolvendo-lhes a fé em Deus e a esperança de um futuro de paz, harmonia e fraternidade.
E se em alguns aspectos a sociedade brasileira ainda não reconheceu o imenso e ordenador trabalho realizado pela Umbanda, isso se deve aos próprios sacerdotes de Umbanda, que creditam suas realizações neste campo à espiritualidade, aos Orixás e a Deus.
Talvez por estarem conscientes da transitoriedade da vida na carne, os sacerdotes de Umbanda não procuram o reconhecimento da sociedade para o imenso trabalho que realizam em favor desta mesma sociedade, da qual também são membros.
Mas com certeza, dispensam as luzes dos holofotes porque preferem ser iluminados pela luz do amor divin, amor este que move diuturnamente e os leva ao encontro das vontades divinas, que são o amor fraterno, a concórdia entre todos os seres e a espiritualização da sociedade brasileira, berço natal da Umbanda, a única religião que reuniu em si três outras religiões: europeia, indígena e africana, mostrando a todos que divisões religiosas só existem na mente dos racistas ou dos preconceituoso, pois aos olhos de Deus todos somos Seus filhos diletos e amados.
A Umbanda enquanto religião nascente, ainda não está livre da presença dos aproveitadores da boa-fé das pessoas, mas até desses o tempo se encarregará de afasta-los e devolvê-los às suas origens pré-Umbanda.
A nós os responsáveis no plano material pela guarda da simplicidade da Umbanda e pela sua mensagem fraternal, social e espiritual, compete mantê-la em seu curso natural. É só uma questão de tempo para que a sociedade reconheça o imenso trabalho que ela realiza em benefício do povo brasileiro, sem exigir nada em troca, pois não foi para pedir, exigir ou dominar que ela foi criada. Deus a criou para doar, doar e doar!
A Umbanda doa consolo, conforto, esclarecimentos, fé e amor. E nós, os umbandistas só queremos doar nossos dons naturais em favor de nossos semelhantes.
Que Deus os abençoe em nome da Umbanda, pois é só uma questão de tempo para todos reconhecerem nela uma benção de Deus e uma dádiva dos sagrados Orixás.
Saravá, meus irmãos em Oxalá!
Rubens Sareceni - Código de Umbanda pg. 41 à 44 - editora Madras
A Umbanda é, talvez, a única religião que pode ser chamada de social, pois tem se dedicado desde seu nascimento às pessoas e suas necessidades básicas e imediatas.
Os sacerdotes de Umbanda são oriundos de todas as classes sociais e trazem como formação pessoal suas lides diárias com os vários problemas que assolam a sociedade brasileira e espezinham a vida dos seus cidadãos.
A tímida Umbanda do começo do século XX dedicava-se a consolar, esclarecer e confortar o coração e a mente das pessoas que procuravam nos médiuns um primeiro socorro espiritual.
Esta sua faceta social e socorrista impôs-se como uma de suas características fundamentais. O tempo provou como foram sábios os espíritos semeadores da religião de Umbanda, pois até hoje a Umbanda é sinônimo de socorro imediato e pronto socorro espiritual.
Não são poucas as pessoas que acorrem aos centros de Umbanda quando se sentem desenganadas com a medicina, desiludidas com outas religiões e desencantadas com o amparo que a própria sociedade lhes deveria proporcionar. É nos centros, acolhidos por sacerdotes despidos de toda pompa e de todos os tiques religiosos (pois são pessoas simples, mas portadoras de dons espirituais), que os aflitos consulentes recebem palavras de conforto espiritual, consolo fraternal e esclarecimentos que lhes devolverão a fé em Deus e a confiança em si mesmos, auxiliando-os em suas caminhadas terrenas.
Grande tem sido o trabalho realizado pelos sacerdotes de Umbanda, pois sendo eles parte desse povo que luta, sofre e evolui a duras penas, são conhecedores das mazelas da vida daqueles que os procuram.
Divino tem sido o trabalho dos dirigentes umbandistas que, discretamente, têm sustentado em torno de suas federações os muitos centros que nascem naturalmente por todo o Brasil e, desprovidos de recursos materiais, mas movidos pela fé e pela boa-vontade, têm imposto uma ordem as manifestações espirituais que acontecem em todos os cantos e a todo instante, mantendo uma convivência pacífica com as outras religiões desde o nascedouro da Umbanda, quando ela se realizava no fundo dos barracões.
A Umbanda nasceu humilde, entre os humildes, e tem falado a todos os brasileiros por intermédio da humildade. A Umbanda não constrói templos gigantescos ou luxuosos, pois pompa e luxo não fazem parte de seus fundamentos.
A Umbanda não se preocupa senão com a espiritualização das pessoas e em cuidar daqueles que são portadores de dons naturais, mas que nas outras religiões são segregados ou excluídos.
Grande tem sido o trabalho da Umbanda no campo social, pois acolhe pessoas desesperadas, confundidas e desacreditadas de suas próprias potencialidades e, pouco a pouco, vai devolvendo-lhes a esperança, esclarecendo-as da transitoriedade de suas situações e devolvendo-lhes a fé em Deus e a esperança de um futuro de paz, harmonia e fraternidade.
E se em alguns aspectos a sociedade brasileira ainda não reconheceu o imenso e ordenador trabalho realizado pela Umbanda, isso se deve aos próprios sacerdotes de Umbanda, que creditam suas realizações neste campo à espiritualidade, aos Orixás e a Deus.
Talvez por estarem conscientes da transitoriedade da vida na carne, os sacerdotes de Umbanda não procuram o reconhecimento da sociedade para o imenso trabalho que realizam em favor desta mesma sociedade, da qual também são membros.
Mas com certeza, dispensam as luzes dos holofotes porque preferem ser iluminados pela luz do amor divin, amor este que move diuturnamente e os leva ao encontro das vontades divinas, que são o amor fraterno, a concórdia entre todos os seres e a espiritualização da sociedade brasileira, berço natal da Umbanda, a única religião que reuniu em si três outras religiões: europeia, indígena e africana, mostrando a todos que divisões religiosas só existem na mente dos racistas ou dos preconceituoso, pois aos olhos de Deus todos somos Seus filhos diletos e amados.
A Umbanda enquanto religião nascente, ainda não está livre da presença dos aproveitadores da boa-fé das pessoas, mas até desses o tempo se encarregará de afasta-los e devolvê-los às suas origens pré-Umbanda.
A nós os responsáveis no plano material pela guarda da simplicidade da Umbanda e pela sua mensagem fraternal, social e espiritual, compete mantê-la em seu curso natural. É só uma questão de tempo para que a sociedade reconheça o imenso trabalho que ela realiza em benefício do povo brasileiro, sem exigir nada em troca, pois não foi para pedir, exigir ou dominar que ela foi criada. Deus a criou para doar, doar e doar!
A Umbanda doa consolo, conforto, esclarecimentos, fé e amor. E nós, os umbandistas só queremos doar nossos dons naturais em favor de nossos semelhantes.
Que Deus os abençoe em nome da Umbanda, pois é só uma questão de tempo para todos reconhecerem nela uma benção de Deus e uma dádiva dos sagrados Orixás.
Saravá, meus irmãos em Oxalá!
Rubens Sareceni - Código de Umbanda pg. 41 à 44 - editora Madras
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
CERTEZAS DA VIDA
O que se pode levar... | ||||
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terça-feira, 26 de julho de 2011
24 DE MAIO, DIA DE SANTA SARA, PROTETORA DOS CIGANOS
Santa Sara: pela força da água,

limpa nossa vida de toda maldade.
Santa Sara: com Teus mistérios,
que estejas sempre ao meu lado.
Pela força da natureza, nós que somos filhos do vento,
das estrelas e da lua,
pedimos a Vós,
Amada Senhora que permaneças sempre ao nosso lado.
Pela estrela de cinco pontas,
pelos cristais que brilham sempre em nossa vida:
que os nossos inimigos não nos vejam,
assim como nada se vê numa noite escura sem estrelas nem luar.
Se a nossa casa é o descanso do dia,
que a Tua Luz, Amada Sara, a ilumine,
para que todos os que batem a nossa porta
recebam sempre uma palavra de amor de alegria.
Santa Sara que eu nunca seja uma pessoa ingrata,
que perdoe e permaneça sempre humilde.
Amém. Assim seja. EU SOU na Luz de Sara, no Amor da Mestra, na Paz de Jesus.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
13 de Maio Dia dos Pretos Velhos
Com certeza a mais carismática entidade que povoa os terreiros de Umbanda. A mística do Preto Velho é fruto de condições e circunstâncias únicas em terras brasileiras.
A sofrida vida dos escravos, trazidos da África, já bastante documentada e comentada, fazia com que os indivíduos, em função do penoso e extenuante trabalho a que eram submetidos, somado aos maus tratos, vivessem, em média, somente sete anos após sua chegada ao Brasil.
As mudanças no panorama econômico brasileiro, como a decadência do ciclo da cana-de-açúcar e a redução da atividade mineradora, fizeram com que uma grande leva de escravos migrados, para os centros urbanos, pudesse levar uma vida mais amena e conseguisse ter uma expectativa de vida mais longa.
Mesmo assim as condições de salubridade, nesta época, não favoreciam a longevidade.
Então surge a figura daquele escravo que, apesar das suas condições de vida, alcança idade avançada, personificando o patriarca da raça, cuja sapiência parece lhe ser conferida pelos cabelos brancos.
Nas sociedades tradicionais, a figura do idoso é um símbolo da experiência de vida e um pilar da cultura do grupo a que pertence; aquele que deve ser ouvido e cujos conselhos devem ser seguidos.
Vemos, portanto, o aparecimento de uma entidade cuja linha de trabalho é marcada pela tolerância, rústica simplicidade e um profundo sentimento de caridade. Só quem sofreu na carne as desventuras da vida, pode entender ou se aproximar da compreensão do sofrimento alheio, porque é possível responder a toda violência sofrida, com amor, sem nenhum sentimento revanchista ou de vingança.
algumas histórias nos dizem que eles foram homens comuns, que alcançaram a redenção espiritual através dos suplícios do cativeiro. A sua tolerância ao martírio, sem manifestar revolta ou ódio pelos seus algozes e o profundo amor indiscriminado pela humanidade, os ascendeu a um patamar de mestres espirituais.
DIA 13 DE MAIO SESSÃO FESTIVA NO REINO DE OGUM E IEMANJÁ!!
segunda-feira, 18 de abril de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
DATAS PARA 2011
JUNHO
SETEMBRO
Dia 09-09: Sessão de Caboclos
Dia 23-09: Homenagem á Cosme e Damião
QUARTO TRIMESTRE
OUTUBRO
Dia 07-10: Sessão de Exús
Dia 28-10: Sessão de Caboclos
NOVEMBRO
Dia 04-11: Sessão de Exús
Dia 18-11: Sessão de Exús
DEZEMBRO
Dia 02-12: Sessão de Caboclos
Dia 16-12: Sessão de Caboclos
Dia 03-06: Sessão de Caboclos
Dia 17-06: Sessão de Exús
TERÇEIRO TRIMESTRE
JULHO
Dia 01-07: Sessão de Caboclos
Dia 15-07: Sessão Exús
DIA 29-07; Sessão de Caboclos
AGOSTO
Dia 05-08: Sessão de Exús
Dia 26-08: Sessão de Exús
SETEMBRO
Dia 09-09: Sessão de Caboclos
Dia 23-09: Homenagem á Cosme e Damião
QUARTO TRIMESTRE
OUTUBRO
Dia 07-10: Sessão de Exús
Dia 28-10: Sessão de Caboclos
NOVEMBRO
Dia 04-11: Sessão de Exús
Dia 18-11: Sessão de Exús
DEZEMBRO
Dia 02-12: Sessão de Caboclos
Dia 16-12: Sessão de Caboclos
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