sábado, 19 de maio de 2012
UMBANDISTA
O Umbandista respeitoso e religioso deve sempre que entrar em um Centro, Saudar respeitosamente as Forças que sustentam aquele Centro e o próprio médium.
Deve-se no primeiro momento Saudar as Forças dos Srs. Guardiões e das Sras. Guardiãs assentadas na Tronqueira agradecendo a permissão de sua entrada naquela Casa Santa, agradecendo o recolhimento e encaminhamento
de espíritos negativos que é realizado no ato da “simples” saudação, agradecendo a guarda, a força e a proteção que ELES realizam. Em segundo momento Saudar o Congá e o Altar, local Sagrado de um Centro que deve ser respeitado e é onde se
realiza a grande troca de energia, pois todas as Irradiações Divinas
estão sendo projetadas sobre todos aqueles que reconhecem o Poder Divino.
O ato de “Bater Cabeça” não deve ser um “costume”, mas sim uma atitude de reverência diante dos Sagrados Orixás, é nessa hora que comungamos com Oxalá, Oxum, Xangô, Ogum, Iansã, Odé, Otim, Xapanã, Obá, Bará e Iemanjá pedindo que mantenha nossos olhos fechados para o ciúme, para o egoísmo e para a inveja, que mantenha nossos ouvidos fechados para a intriga e para a curiosidade que alimenta a fofoca, que mantenha nossos corações
abertos para o amor, para a fé, para a compaixão e para a esperança, que mantenha nossa mente aberta para o discernimento, para a sabedoria e para a paciência, que mantenha nosso espírito purificado e iluminado para que assim possamos servir de “simples” instrumentos de Deus, da Lei e da Justiça. É o momento de agradecer, agradecer e agradecer por essa oportunidade única e excelsa que temos por estar diante do Poder
Divino.
Em terceiro lugar e não menos importante, o médium deve Saudar e tomar a Benção de seu Pai ou Mãe Espiritual. Quando isso ocorre, o “filho” está reconhecendo seu Pai Espiritual como o detentor dos conhecimentos da Lei de Umbanda e como seu orientador, que o conduzirá, sustentará e protegerá dentro da doutrina religiosa Umbandista.
“Tomar a Benção” é um procedimento de reconhecimento de Grau e de respeito à Hierarquia, pois o Pai Espiritual é a voz, é a força, é o representante e o intermediário dos Orixás aqui no plano material e ele é escolhido e preparado pelas próprias Forças Divinas, pois se assim não fosse, não conseguiria sustentar uma gira ou realizar um “simples” desenvolvimento.
Cada Centro tem a sua forma de saudar o Pai Espiritual, mas quando o médium toma entre suas mãos a mão de seu Pai Espiritual, a beija respeitosamente, leva-a até a sua testa e a beija
novamente, este ato representa o desejo de que aquelas mãos preparadas o conduza aos serviços de Deus ajudando-o a adquirir conhecimentos Sagrados.
Ao dizer: “Daí-me Pai, a sua benção” e o Pai Espiritual responder “Seja Oxalá quem lhe abençoe” ele está saudando acima de tudo a Trindade Divina e sendo abençoado por OLORUN ou ZAMBI, POR OXALÁ e pelo ESPÍRITO SANTO. As mesmas
atitudes devem ser realizadas ao sair do Centro, pois o médium sai do Sagrado para o Profano.
Matéria retirada do Jornal de Umbanda Carismática – JUCA Edição Nº 003 – Outubro 2006
Deve-se no primeiro momento Saudar as Forças dos Srs. Guardiões e das Sras. Guardiãs assentadas na Tronqueira agradecendo a permissão de sua entrada naquela Casa Santa, agradecendo o recolhimento e encaminhamento
de espíritos negativos que é realizado no ato da “simples” saudação, agradecendo a guarda, a força e a proteção que ELES realizam. Em segundo momento Saudar o Congá e o Altar, local Sagrado de um Centro que deve ser respeitado e é onde se
realiza a grande troca de energia, pois todas as Irradiações Divinas
estão sendo projetadas sobre todos aqueles que reconhecem o Poder Divino.
O ato de “Bater Cabeça” não deve ser um “costume”, mas sim uma atitude de reverência diante dos Sagrados Orixás, é nessa hora que comungamos com Oxalá, Oxum, Xangô, Ogum, Iansã, Odé, Otim, Xapanã, Obá, Bará e Iemanjá pedindo que mantenha nossos olhos fechados para o ciúme, para o egoísmo e para a inveja, que mantenha nossos ouvidos fechados para a intriga e para a curiosidade que alimenta a fofoca, que mantenha nossos corações
abertos para o amor, para a fé, para a compaixão e para a esperança, que mantenha nossa mente aberta para o discernimento, para a sabedoria e para a paciência, que mantenha nosso espírito purificado e iluminado para que assim possamos servir de “simples” instrumentos de Deus, da Lei e da Justiça. É o momento de agradecer, agradecer e agradecer por essa oportunidade única e excelsa que temos por estar diante do Poder
Divino.
Em terceiro lugar e não menos importante, o médium deve Saudar e tomar a Benção de seu Pai ou Mãe Espiritual. Quando isso ocorre, o “filho” está reconhecendo seu Pai Espiritual como o detentor dos conhecimentos da Lei de Umbanda e como seu orientador, que o conduzirá, sustentará e protegerá dentro da doutrina religiosa Umbandista.
“Tomar a Benção” é um procedimento de reconhecimento de Grau e de respeito à Hierarquia, pois o Pai Espiritual é a voz, é a força, é o representante e o intermediário dos Orixás aqui no plano material e ele é escolhido e preparado pelas próprias Forças Divinas, pois se assim não fosse, não conseguiria sustentar uma gira ou realizar um “simples” desenvolvimento.
Cada Centro tem a sua forma de saudar o Pai Espiritual, mas quando o médium toma entre suas mãos a mão de seu Pai Espiritual, a beija respeitosamente, leva-a até a sua testa e a beija
novamente, este ato representa o desejo de que aquelas mãos preparadas o conduza aos serviços de Deus ajudando-o a adquirir conhecimentos Sagrados.
Ao dizer: “Daí-me Pai, a sua benção” e o Pai Espiritual responder “Seja Oxalá quem lhe abençoe” ele está saudando acima de tudo a Trindade Divina e sendo abençoado por OLORUN ou ZAMBI, POR OXALÁ e pelo ESPÍRITO SANTO. As mesmas
atitudes devem ser realizadas ao sair do Centro, pois o médium sai do Sagrado para o Profano.
Matéria retirada do Jornal de Umbanda Carismática – JUCA Edição Nº 003 – Outubro 2006
sexta-feira, 18 de maio de 2012
PRETOS VELHOS
No dia 10 de maio, foi realizado no Reino de Ogum e Iemanjá, a sessão em Homenagem aos Pretos Velhos.
Eles representam a força, a resignação, a sabedoria, o amor e a caridade. São um ponto de referência para todos aqueles que necessitam: curam, ensinam, educam pessoas e espíritos sem luz.
sábado, 21 de abril de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
SESSÕES EM 2012
2º Trimestre
ABRIL
12 Exú
26 Homenagem ao Pai Ogum
MAIO
10 Caboclos (Preto Velho)
24 Exú (Ciganos)
JUNHO
14 Caboclos
28 Exú
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
UMBANDA
A tímida Umbanda, nascida às escondidas, hoje se mostra como uma religião de fato, e a cada dia sua existência vem se destacando no cenário religioso brasileiro e adquirindo uma respeitabilidade ímpar, pois ela é, de fato, a religião brasileira por excelência. Não fica nada a dever às outras religiões que aqui se fixaram.
A Umbanda ainda está na sua primeira idade e já mostra um vigor, uma exuberância, digna do povo brasileiro, também jovem, exuberante e cordial.
A Umbanda é, talvez, a única religião que pode ser chamada de social, pois tem se dedicado desde seu nascimento às pessoas e suas necessidades básicas e imediatas.
Os sacerdotes de Umbanda são oriundos de todas as classes sociais e trazem como formação pessoal suas lides diárias com os vários problemas que assolam a sociedade brasileira e espezinham a vida dos seus cidadãos.
A tímida Umbanda do começo do século XX dedicava-se a consolar, esclarecer e confortar o coração e a mente das pessoas que procuravam nos médiuns um primeiro socorro espiritual.
Esta sua faceta social e socorrista impôs-se como uma de suas características fundamentais. O tempo provou como foram sábios os espíritos semeadores da religião de Umbanda, pois até hoje a Umbanda é sinônimo de socorro imediato e pronto socorro espiritual.
Não são poucas as pessoas que acorrem aos centros de Umbanda quando se sentem desenganadas com a medicina, desiludidas com outas religiões e desencantadas com o amparo que a própria sociedade lhes deveria proporcionar. É nos centros, acolhidos por sacerdotes despidos de toda pompa e de todos os tiques religiosos (pois são pessoas simples, mas portadoras de dons espirituais), que os aflitos consulentes recebem palavras de conforto espiritual, consolo fraternal e esclarecimentos que lhes devolverão a fé em Deus e a confiança em si mesmos, auxiliando-os em suas caminhadas terrenas.
Grande tem sido o trabalho realizado pelos sacerdotes de Umbanda, pois sendo eles parte desse povo que luta, sofre e evolui a duras penas, são conhecedores das mazelas da vida daqueles que os procuram.
Divino tem sido o trabalho dos dirigentes umbandistas que, discretamente, têm sustentado em torno de suas federações os muitos centros que nascem naturalmente por todo o Brasil e, desprovidos de recursos materiais, mas movidos pela fé e pela boa-vontade, têm imposto uma ordem as manifestações espirituais que acontecem em todos os cantos e a todo instante, mantendo uma convivência pacífica com as outras religiões desde o nascedouro da Umbanda, quando ela se realizava no fundo dos barracões.
A Umbanda nasceu humilde, entre os humildes, e tem falado a todos os brasileiros por intermédio da humildade. A Umbanda não constrói templos gigantescos ou luxuosos, pois pompa e luxo não fazem parte de seus fundamentos.
A Umbanda não se preocupa senão com a espiritualização das pessoas e em cuidar daqueles que são portadores de dons naturais, mas que nas outras religiões são segregados ou excluídos.
Grande tem sido o trabalho da Umbanda no campo social, pois acolhe pessoas desesperadas, confundidas e desacreditadas de suas próprias potencialidades e, pouco a pouco, vai devolvendo-lhes a esperança, esclarecendo-as da transitoriedade de suas situações e devolvendo-lhes a fé em Deus e a esperança de um futuro de paz, harmonia e fraternidade.
E se em alguns aspectos a sociedade brasileira ainda não reconheceu o imenso e ordenador trabalho realizado pela Umbanda, isso se deve aos próprios sacerdotes de Umbanda, que creditam suas realizações neste campo à espiritualidade, aos Orixás e a Deus.
Talvez por estarem conscientes da transitoriedade da vida na carne, os sacerdotes de Umbanda não procuram o reconhecimento da sociedade para o imenso trabalho que realizam em favor desta mesma sociedade, da qual também são membros.
Mas com certeza, dispensam as luzes dos holofotes porque preferem ser iluminados pela luz do amor divin, amor este que move diuturnamente e os leva ao encontro das vontades divinas, que são o amor fraterno, a concórdia entre todos os seres e a espiritualização da sociedade brasileira, berço natal da Umbanda, a única religião que reuniu em si três outras religiões: europeia, indígena e africana, mostrando a todos que divisões religiosas só existem na mente dos racistas ou dos preconceituoso, pois aos olhos de Deus todos somos Seus filhos diletos e amados.
A Umbanda enquanto religião nascente, ainda não está livre da presença dos aproveitadores da boa-fé das pessoas, mas até desses o tempo se encarregará de afasta-los e devolvê-los às suas origens pré-Umbanda.
A nós os responsáveis no plano material pela guarda da simplicidade da Umbanda e pela sua mensagem fraternal, social e espiritual, compete mantê-la em seu curso natural. É só uma questão de tempo para que a sociedade reconheça o imenso trabalho que ela realiza em benefício do povo brasileiro, sem exigir nada em troca, pois não foi para pedir, exigir ou dominar que ela foi criada. Deus a criou para doar, doar e doar!
A Umbanda doa consolo, conforto, esclarecimentos, fé e amor. E nós, os umbandistas só queremos doar nossos dons naturais em favor de nossos semelhantes.
Que Deus os abençoe em nome da Umbanda, pois é só uma questão de tempo para todos reconhecerem nela uma benção de Deus e uma dádiva dos sagrados Orixás.
Saravá, meus irmãos em Oxalá!
Rubens Sareceni - Código de Umbanda pg. 41 à 44 - editora Madras
A Umbanda é, talvez, a única religião que pode ser chamada de social, pois tem se dedicado desde seu nascimento às pessoas e suas necessidades básicas e imediatas.
Os sacerdotes de Umbanda são oriundos de todas as classes sociais e trazem como formação pessoal suas lides diárias com os vários problemas que assolam a sociedade brasileira e espezinham a vida dos seus cidadãos.
A tímida Umbanda do começo do século XX dedicava-se a consolar, esclarecer e confortar o coração e a mente das pessoas que procuravam nos médiuns um primeiro socorro espiritual.
Esta sua faceta social e socorrista impôs-se como uma de suas características fundamentais. O tempo provou como foram sábios os espíritos semeadores da religião de Umbanda, pois até hoje a Umbanda é sinônimo de socorro imediato e pronto socorro espiritual.
Não são poucas as pessoas que acorrem aos centros de Umbanda quando se sentem desenganadas com a medicina, desiludidas com outas religiões e desencantadas com o amparo que a própria sociedade lhes deveria proporcionar. É nos centros, acolhidos por sacerdotes despidos de toda pompa e de todos os tiques religiosos (pois são pessoas simples, mas portadoras de dons espirituais), que os aflitos consulentes recebem palavras de conforto espiritual, consolo fraternal e esclarecimentos que lhes devolverão a fé em Deus e a confiança em si mesmos, auxiliando-os em suas caminhadas terrenas.
Grande tem sido o trabalho realizado pelos sacerdotes de Umbanda, pois sendo eles parte desse povo que luta, sofre e evolui a duras penas, são conhecedores das mazelas da vida daqueles que os procuram.
Divino tem sido o trabalho dos dirigentes umbandistas que, discretamente, têm sustentado em torno de suas federações os muitos centros que nascem naturalmente por todo o Brasil e, desprovidos de recursos materiais, mas movidos pela fé e pela boa-vontade, têm imposto uma ordem as manifestações espirituais que acontecem em todos os cantos e a todo instante, mantendo uma convivência pacífica com as outras religiões desde o nascedouro da Umbanda, quando ela se realizava no fundo dos barracões.
A Umbanda nasceu humilde, entre os humildes, e tem falado a todos os brasileiros por intermédio da humildade. A Umbanda não constrói templos gigantescos ou luxuosos, pois pompa e luxo não fazem parte de seus fundamentos.
A Umbanda não se preocupa senão com a espiritualização das pessoas e em cuidar daqueles que são portadores de dons naturais, mas que nas outras religiões são segregados ou excluídos.
Grande tem sido o trabalho da Umbanda no campo social, pois acolhe pessoas desesperadas, confundidas e desacreditadas de suas próprias potencialidades e, pouco a pouco, vai devolvendo-lhes a esperança, esclarecendo-as da transitoriedade de suas situações e devolvendo-lhes a fé em Deus e a esperança de um futuro de paz, harmonia e fraternidade.
E se em alguns aspectos a sociedade brasileira ainda não reconheceu o imenso e ordenador trabalho realizado pela Umbanda, isso se deve aos próprios sacerdotes de Umbanda, que creditam suas realizações neste campo à espiritualidade, aos Orixás e a Deus.
Talvez por estarem conscientes da transitoriedade da vida na carne, os sacerdotes de Umbanda não procuram o reconhecimento da sociedade para o imenso trabalho que realizam em favor desta mesma sociedade, da qual também são membros.
Mas com certeza, dispensam as luzes dos holofotes porque preferem ser iluminados pela luz do amor divin, amor este que move diuturnamente e os leva ao encontro das vontades divinas, que são o amor fraterno, a concórdia entre todos os seres e a espiritualização da sociedade brasileira, berço natal da Umbanda, a única religião que reuniu em si três outras religiões: europeia, indígena e africana, mostrando a todos que divisões religiosas só existem na mente dos racistas ou dos preconceituoso, pois aos olhos de Deus todos somos Seus filhos diletos e amados.
A Umbanda enquanto religião nascente, ainda não está livre da presença dos aproveitadores da boa-fé das pessoas, mas até desses o tempo se encarregará de afasta-los e devolvê-los às suas origens pré-Umbanda.
A nós os responsáveis no plano material pela guarda da simplicidade da Umbanda e pela sua mensagem fraternal, social e espiritual, compete mantê-la em seu curso natural. É só uma questão de tempo para que a sociedade reconheça o imenso trabalho que ela realiza em benefício do povo brasileiro, sem exigir nada em troca, pois não foi para pedir, exigir ou dominar que ela foi criada. Deus a criou para doar, doar e doar!
A Umbanda doa consolo, conforto, esclarecimentos, fé e amor. E nós, os umbandistas só queremos doar nossos dons naturais em favor de nossos semelhantes.
Que Deus os abençoe em nome da Umbanda, pois é só uma questão de tempo para todos reconhecerem nela uma benção de Deus e uma dádiva dos sagrados Orixás.
Saravá, meus irmãos em Oxalá!
Rubens Sareceni - Código de Umbanda pg. 41 à 44 - editora Madras
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